sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Damien Hirst, The Physical Impossibility of Death in the Mind of Someone Living, 1991.

Quando se passa um dia a “ferver”, mas ao mesmo tempo com muita água fria à mistura (a pensar já no fim-de-semana que, finalmente, não se tem grande coisa para fazer, e o que há, até pode esperar para segunda-feira), nos chamam para uma reunião só para responder a uma questão, e se acaba por lá ficar cerca de duas horas e meia com dois tubarões, a querem de nós “opiniões à lá minute” sobre assuntos que carecem de juízos formulados, minimamente estudados e fundamentados, e se sai da sala já a deitar vapor pelos ouvidos, meio a pensar no “dolce fare niente” dos dois dias seguintes, mas logo de seguida com o big boss a passar-nos uma pasta para a mão e a dizer “então aqui a Grafis vai estudar o dossier este fim-de-semana e segunda-feira nós damos uma reposta…”, acaba-se por ficar com uma grande neura e por estorricar por completo todos os neurónios que ainda escapavam ao braseiro.
Assim, e para ver se isto passa, nada melhor que dedicarmo-nos ao lazer, a alguma coisa que não exija grande esforço, motor e mental, de preferência a dar para a parvalheira.
Então aqui está, mais um teste.
Fiz dois, mas como não estou à venda, e acho que o resultado de um deles é especulativo (pois exibe um valor acima daquilo que eu acho que realmente valho) e é por causa destas coisas que hoje estamos como estamos, apresento apenas o resultado de um.
Quem porém conhece a minha caligrafia diria que seria impossível descortinar o que quer que fosse dela… muito menos os traços de personalidade (só se fosse uma certa demência).
Aqui vai:

Você não costuma tomar decisões precipitadamente.
Sempre toma muito cuidado antes de agir e suas atitudes costumam demonstrar um padrão moral que você considera superior.
Idealismo, modéstia, otimismo e afetuosidade estão entre suas principais características.

E até que é verdade, a ajuizar pela questão racional/moral. Já o resto não sei… há quem diga que não, e há quem diga que sim. Eu cá acho que não se pode agradar a gregos e a troianos.


2 comentários:

Anônimo disse...

É inevitável, a realidade é sempre uma nossa percepção.

*obrigada por adicionar o meu espaço à sua lista lateral. Gostei do "Orquídea do mar".

GRAFIS disse...

verdade, por mais que possamos querer olhar de fora para dentro