Estou há cinco dias a actualizar o currículo (os últimos dois anos) e ainda só consegui terminar o ano de 2007.
Quem ler a frase acima deve pensar que tenho um que nunca mais acaba.
Acaba!
É substantivo e generoso, mas essa substância e generosidade bem que poderia ser proporcional ao meu cansaço e incapacidade para pensar depois de um dia de trabalho atrás de outro, sempre esgotante.
Agora vem a parte difícil… no meu tempo havia uma forma de fazer currículos: dados pessoais, formação académica, formação profissional, experiência profissional mais ou menos descritiva com indicação das competências especiais, publicações, participações em seminários e por aí fora, tudo por ordem cronológica, muito bem descrito e comprovado, para que o empregador/entrevistador soubesse exactamente o tipo de perfil e competências que o candidato tinha.
Os tempos mudam e agora há uma nova forma de fazer currículos: os EuroPass, com uma formatação específica que dá vontade de fugir e segundo uma norma europeia que até mete medo. Eu, pelo menos, acho, e de cada vez que me aparecem curriculos desses à frente é uma dor de cabeça para os ler.
Agora é a minha vez de dar esse trabalho a outros, sem bem que dá tb imenso trabalho a preparar, e não querendo parecer antiquada, vou-me render à norma.
O mais interessante destes currículos é que eles estão para a apresentação do perfil e competências dos candidatos, como Bolonha está para a formação académica: quanto menos informação tiverem melhor e quanto mais condensada e curta melhor.
Duas ou três páginas para explicar um currículo de onze anos… assim como uma dessas Licenciaturas que se tiram ao fim de três anos e Mestrado ao fim de mais dois, com uma tese com cerca de 50 a 75 páginas sobre uma “pintelhice” qualquer, com pouca informação, pouca fundamentação e o mais sintética possível.
Ora! É para isto que caminhamos.
Raios partam estas coisas da Europa!
Quem ler a frase acima deve pensar que tenho um que nunca mais acaba.
Acaba!
É substantivo e generoso, mas essa substância e generosidade bem que poderia ser proporcional ao meu cansaço e incapacidade para pensar depois de um dia de trabalho atrás de outro, sempre esgotante.
Agora vem a parte difícil… no meu tempo havia uma forma de fazer currículos: dados pessoais, formação académica, formação profissional, experiência profissional mais ou menos descritiva com indicação das competências especiais, publicações, participações em seminários e por aí fora, tudo por ordem cronológica, muito bem descrito e comprovado, para que o empregador/entrevistador soubesse exactamente o tipo de perfil e competências que o candidato tinha.
Os tempos mudam e agora há uma nova forma de fazer currículos: os EuroPass, com uma formatação específica que dá vontade de fugir e segundo uma norma europeia que até mete medo. Eu, pelo menos, acho, e de cada vez que me aparecem curriculos desses à frente é uma dor de cabeça para os ler.
Agora é a minha vez de dar esse trabalho a outros, sem bem que dá tb imenso trabalho a preparar, e não querendo parecer antiquada, vou-me render à norma.
O mais interessante destes currículos é que eles estão para a apresentação do perfil e competências dos candidatos, como Bolonha está para a formação académica: quanto menos informação tiverem melhor e quanto mais condensada e curta melhor.
Duas ou três páginas para explicar um currículo de onze anos… assim como uma dessas Licenciaturas que se tiram ao fim de três anos e Mestrado ao fim de mais dois, com uma tese com cerca de 50 a 75 páginas sobre uma “pintelhice” qualquer, com pouca informação, pouca fundamentação e o mais sintética possível.
Ora! É para isto que caminhamos.
Raios partam estas coisas da Europa!
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