CANTARES DOS BÚZIOS
Meu coração é um búzio
onde em perpétuo rumor
se alonga a minha saudade
e murmura o meu amor.
Afonso Lopes Vieira, Ilhas de Bruma, 1917.
Remexer nos livros e ter o prazer de encontrar, pela mão do poeta, a palavra feita escultura, uma das mais belas.
Tardes soalheiras, de retiro e reencontro.
Momentos para repousar e vaguear na solidão boa acompanhada da palavra, da luz e da brisa quente que sopra aqui fora.
Afinal, o verão ainda não foi embora.
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