Hoje compreendo que certos percursos também esgotam e desgastam, que certos caminhos não correspondem às expectativas, não levam onde queremos ir.
Compreendo que quando não conseguimos ou não sabemos que outro caminho tomar, inventamos conflitos que hão-de ser o derradeiro motivo para provocarmos uma ruptura e a partida para fora do trilho, para finalmente enveredar pelo meio do mato.
Como se não fosse possível partir sem quebrar todos os laços, sem sentir culpa… como se houvesse que sentir culpa ou remorso…
Assim inventamos uma série de queixumes e insatisfações para provocarmos a derradeira ruptura e partir sem culpa. Ou deixar partir. Ou provocar partidas…
Que outro motivo poderá haver para tantas amputações denunciadas, para tantas queixas e insatisfações, para tantos conflitos…?
Claro que pelo meio de silvados e tojos muita pele se rasga e sangra, muita dor… mas o caminho faz-se caminhando, faz-se abrindo veredas e procurando por clareiras e trilhos, renascendo.
Os dias são quase como viver numa selva na qual o mais pequeno insecto pode matar, mas uma fonte inesgotável de vida e possibilidades para além da sobrevivência, uma fonte inesgotável de caminhos e de lugares onde chegar.
Sempre vivi com o que me era dado, na plena consciência das possibilidades, e sempre me ofereci, tudo o que eu sou e tenho, sempre me dividi com todos os que me rodeiam. É nisto que acredito e é isto que me trás alguma felicidade pura: repartir-me e o pouco que tenho, qualquer caminho que tome, e a cada gota de sangue que os tojos e as silvas me roubam, eu deixo, não cobro, não me queixo e não peço de volta.
Temos a mesma capacidade que o corpo, o sangue e a pele: a de nos renovarmos e ganharmos mais para dar, para quem quiser receber, na justa medida e proporção que tivermos que repartir para dar…
… “quem semeia ventos colhe tempestades”… lamentavelmente.
Compreendo que quando não conseguimos ou não sabemos que outro caminho tomar, inventamos conflitos que hão-de ser o derradeiro motivo para provocarmos uma ruptura e a partida para fora do trilho, para finalmente enveredar pelo meio do mato.
Como se não fosse possível partir sem quebrar todos os laços, sem sentir culpa… como se houvesse que sentir culpa ou remorso…
Assim inventamos uma série de queixumes e insatisfações para provocarmos a derradeira ruptura e partir sem culpa. Ou deixar partir. Ou provocar partidas…
Que outro motivo poderá haver para tantas amputações denunciadas, para tantas queixas e insatisfações, para tantos conflitos…?
Claro que pelo meio de silvados e tojos muita pele se rasga e sangra, muita dor… mas o caminho faz-se caminhando, faz-se abrindo veredas e procurando por clareiras e trilhos, renascendo.
Os dias são quase como viver numa selva na qual o mais pequeno insecto pode matar, mas uma fonte inesgotável de vida e possibilidades para além da sobrevivência, uma fonte inesgotável de caminhos e de lugares onde chegar.
Sempre vivi com o que me era dado, na plena consciência das possibilidades, e sempre me ofereci, tudo o que eu sou e tenho, sempre me dividi com todos os que me rodeiam. É nisto que acredito e é isto que me trás alguma felicidade pura: repartir-me e o pouco que tenho, qualquer caminho que tome, e a cada gota de sangue que os tojos e as silvas me roubam, eu deixo, não cobro, não me queixo e não peço de volta.
Temos a mesma capacidade que o corpo, o sangue e a pele: a de nos renovarmos e ganharmos mais para dar, para quem quiser receber, na justa medida e proporção que tivermos que repartir para dar…
… “quem semeia ventos colhe tempestades”… lamentavelmente.