No caminho com Maiakovski
Na primeira noite eles aproximam-se
e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem,
pisam as flores,
matam o nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo o nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
Vladimir Maiakovski
4 comentários:
O problema é quando nos roubam tudo e, depois, partem sem nos ser devolvido aquilo que nos permite equilibrar.
q trabalho ali em cima tão simples e bonito!
sabes, eu sou da opinião de que o medo é realmente o maior problema do ser humano, daí a rejeição relativamente ás Diferenças sejam elas quais forem; em todo o caso ninguém tem sequer o direito de tirar seja o q fôr do outro, daí eu achar igualmente q o medo teve uma expressão mais alta p o impedimento dos inrusos!
... eu ainda lhes chamaria outros nomes, m n estou na minha casa,
sol
oop's, intrusos*
serotonina
nós aí só temos um remédio: planar
até ganhar peso de novo para podermos pousar e manter o equilibrio.
bjs
rv
as coisas simples são sempre as mais bonitas :)
o medo é um dos grandes papões que nos acompanha até morrermos...
bjs
Postar um comentário