Silêncio.
Apagar esta dor interior que se agarra como as carraças.
Caminhar até doer, por fim o cansaço e o sono, o sangue.
Hoje lancei-me uma vez mais pelas dunas. Percorri quilómetros perdida no desespero da ordem, procurando por entre o silêncio do vento e do mar... procurando.
Pensei que adormeceria, por fim, e me esqueceria. Amanhã acordaria de um pesadelo.
Assim fosse.
Apagar esta dor interior que se agarra como as carraças.
Caminhar até doer, por fim o cansaço e o sono, o sangue.
Hoje lancei-me uma vez mais pelas dunas. Percorri quilómetros perdida no desespero da ordem, procurando por entre o silêncio do vento e do mar... procurando.
Pensei que adormeceria, por fim, e me esqueceria. Amanhã acordaria de um pesadelo.
Assim fosse.
8 comentários:
Acho que gostarias de ler um conto de Pedro Paixão que se chama Autobiografia, penso que descreve muito bem uma faceta dessa dor.
se não arranjares posso mandar-te por mail.
Caminhar faz bem, embora nem sempre se chegue a algum lado. Talvez console saber que TUDO é profundamente transitório. A dor de alma e o sofrimento são inevitáveis, mas acredito que ajuda sabermos que podemos condicionar os seu impacto.Talvez seja tolice...
Acho que sim... ou não... manda lá. O meu mail é fosgris@gmail.com (como é que tu consegues mandar o livro do PP por mail? Não me digas que tens os planos de impressão? :s
lr
Podemos? Como é que podemos condiciona-los?
Caminhar leva-nos pelo menos para fora de casa, arejar os pulmões e os ossos, condição essencial para não ganhar bolor, já que a dor física não nos tira grande fatia de outras dores.
:)
só sei que nada sei! mas arrisco: podemos tentar simplificar. e não é verdade que a dor física não ajude a ultrapassar as outras... quem já esteve às portas da morte sabe que não teve espaço de manobra para as dores morais. condicionar o impacto dessas passa pela atitude pessoal. ninguém disse que é simples, ou que há manual de instruções. não há. fazemo-lo nós, por tentativa e erro. e, prontoS, vizinha, esgotei a filosofia de borla... :)
Sei que é assim mas eu não estou, nem quero estar, propriamente, às portas da morte.
Trabalho e cansaço fisico... Trabalhar de sol a sol e esgotar o corpo, mas nem sempre dá resultado.
Um dia o tempo... (estou espantada com o que escrevo. A vizinha está-me a arrancar palavras. Só isso já doi)
Então agora só pagando, é?!
POde ser em açucar refinado?
;) pode, mas também serve mascavado. como saberá, não sou esquisita :)
Ah bom!
Eu cá gosto de pessoas com poucas esquisitices, principalmente vizinhas ;)
Agora, até que ia uma limonada, com muita água e gelo, a avaliar pela temperatura lá fora, hein?!
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