quinta-feira, 31 de maio de 2007

Riscos

Queimada, Maio, 2007

Acho que o amor é mais que carne e desejo. É mais que o instante imediato.
O amor sente-se, como a uma impressão, uma certeza dentro de nós. Ele não se materializa em nada. Não se pode exigir que alguém prove que nos ama. Qualquer tentativa de nada servirá, pois o amor não se prova. Nenhuma prova material pode conferir a certeza do amor, senão essa impressão que se sente, dentro, da existência do amor.

17 comentários:

Teresa Durães disse...

sente-se e vê-se em pequenas coisas (quem quer ver, claro)

e para que interessam as provas? eu não acho que seja mais que carne e desejo, tenho a certeza que é muito mais.

as provas materiais são tontarias. ou consumismo ahahahha

(para sorrires, e os forretas, não amavam???)

GRAFIS disse...

LOLOLLOLLOL
:)
amor e uma cabana? :)

carpe diem disse...

Obrigada pela quebra de silêncio...

lr disse...

permite-me discordar?
o amor prova-se (experiencia-se) e prova-se (faz-se prova de).
nada se pode exigir dos outros, se não o quiserem dar/mostrar.
mas o amor é palpável e é bilateral - acredito. caso contrário é paixão, ou enamoramento, ou outra coisa qualquer. mas talvez o que o post queira dizer é que 'somos nós a medida do amor'. será isso?
bom fds.

GRAFIS disse...

carpe diem
De nada. Agora´é só inssistir nas quebras desenfreadas.

LR
E quando tu dás e recebes, experiências, tornas os dias especiais e mágicos, sorris mesmo que o dia tenha sido um horror só para arrancares um sorriso do outro lado e sentes que o amor corre pelas veias como o sangue a pontos de por vezes não saberes para onde canalizar a corrente... O que eu quero dizer é que o amor não se prova (porque tu dás provas dele todos os dias, mas não se prova a existência dele assim). O amor sente-se, como a uma certeza, para além de toda a experiência palpável. Qd alguém não sente esse amor que temos, não serão as provas de todos os dias que lhe darão a certeza e o farão sentir.
Bom fim-de-semana.

lr disse...

lamento, mas não concordo! again...
questão de feitios, talvez. amor é uma coisa, há sentires parecidos que não são amor. o amor prova-se. e prova-se. se não, é intenção de amor. só isso.e sente-se bilateralmente. ou não é amor.
(olha, talvez um dia um chá de limão ilumine a discussão. LOL)

GRAFIS disse...

Se calhar não era amor... pois... tens razão.
Como é que não pensei nisso...?! Ou se calhar era. Eu tive a certeza...

Ou se calhar mesmo que se tenha a certeza não quer dizer que seja...

Baralhaste-me.

Um chá de limão... hummmm... pode ser.
Quase todos menos alecrim, a menos que seja eu a fazer.

lr disse...

pois a ideia não era baralhar, era mesmo simplificar. é sempre.
quanto ao chá, nunca provei o de alecrim. mas a curiosidade fez-me averiguar para que serve - ao alecrim dou outros usos.
encontrei aqui: http://www.plantaservas.hpg.ig.com.br/arquivos/ervas/alecrim.htm
ao que dizem noutro sítio é "Indicado para stress físico e mental, depressão, gota, reumatismo, facilita a digestão."
será que sofro dessas maleitas o bastante para um chá? mas, por outro lado, sendo bebível, porque não?! mas como é que se toma chá com alguém que não se conhece? não toma,fica a intenção:-)

GRAFIS disse...

Alecrim?
LOL
bem... enganei-me. Era Jasmim :) (isto de escrever a correr com a cabeça noutra coisa dá nisto).
Mas agora que me dás a conhcer o enorme potencial do alecrim, bem que ia um para o stress.
Quanto ao resto, tenho pena. Sempre gostei de conhecer gente desconhecida e das longas conversas da descoberta de café. Sempre fui “local” de passagem e cresci à conta desses encontros de desconhecidos, dessas descobertas, mesmo hoje, e tenho a mania de querer sempre deter-me à conversa com desconhecidos que me cativam, sempre a mania de querer conhecer.
Fica então a intenção cara "vizinha", até um destes dias.

lr disse...

jasmim, pois. amiúde. sem contra-indicações. conversa com desconhecidos, assim de passagem, nada contra. mas não há chás virtuais, ou há? eu, pelo menos, não lhes tomo o sabor. mas porquê ter pena, 'vizinha'? abespinha-se com a constatação? sabe-se lá se a gente não se encontra ao café, não é? e daí pede-se um chá. por acaso, ultimamente costumo partilhar um que se chama 'bourbon'. lá no sítio do costume...

GRAFIS disse...

é. conversas com desconhecidos. não que seja muito prudente em certas circunstâncias que potencialmente saberemos identificar, mas tb, a partir de uma certa altura os desconhecidos deixam de ser o "papão". lá está outra vez o abespinhar. desta vez valeu-me o dicionário. não, não me abespinhei. só me abespinho qd me pisam os calos. não é o caso :)
quanto ao "chá", agora não que me doi a cabeça do Cabriz de ontem e só vai mesmo café, mas se um destes dias houver aí um boubon do Tennessee eu aceito. pode ser lá no sitio do costume, mas por aqui tb há, se lhe aprouver.

lr disse...

De vinhos não percebo nada. Por via das dúvidas, dá-me para levar um ‘duas quintas’ mas ...nem assim! Há gente mesmo esquisita... Cabriz tinto, de per si, não faz dor de cabeça.... O bourbon não era dos states, mas nome de chá a que me afeiçoei – parece que vão acabar om ele. É sempre assim. Serve-se lá perto do ‘escritório’ (?!), lisboa city, of course, embora ultimamente me tenha convertido àquela mixórdia chamada ‘pleno’, que oferece tisanas frescas de três tipos.
conversas com desconhecidos nunca me trouxeram nada de bom, mas vou sempre a tempo de mudar e opinião. a mim, não me custa nada.
resumindo e concatenando: priorizo o olhar de frente, na esperança de descortinar vestígios da alma. coisa de afectos.

lr disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
GRAFIS disse...

nada mau... duas quintas é mt bom.
certamente que não terá sido o Cabriz. terá sido um pouco mais que a conta, e uma noite que era suposto ser diferente que acabou a falar de trabalho, para não variar.

Perdoe a minha ignorância. da próxima vez que for a lx procurarei o tal chá bourbon (se não houver ali no continente ou no modelo). se vai acabar, mais vale que prove enquanto ainda existe.

quanto à alma e aos afectos... não sei que diga. Agora não sei quase nada. são um pouco como as borboletas.

lr disse...

não, não são... as borboletas vêm das larvas, não é? são bonitas, mas só servem para coleccionar, quando não se escapam simplesmente. a alma não se vê, e quando se vê não tem o design pictórico das borboletas. já os afectos, mesmo quando magoam, duram.

e o bourbon, é como digo, já me avisaram que não vem mais stock para a casa de chá lá do sítio. esqueça os hipers. só se for numa boutique gourmet, dessas que há lá para os meus lados. se achar, aviso. há experiências que não se devem perder.

GRAFIS disse...

então que seja uma casa de chá. vou procurar, ou então poupa-me a procura e indica-me logo duas ou três que eu sou da provincia e em Lx nunca fui a nenhuma.

São como as borboletas porque sinto com se fossem, borboletas dentro do peito. Ar.

Teresa Durães disse...

amor e uma cabana não dá muito jeito. como se paga depois o IRS, o IMI e todos os impostos???? ahahahah

(e as saídas blá blá blá???)