Las 13 Rosas conta a história verídica de treze jovens raparigas, socialistas, que no final da Guerra Civil Espanhola, e depois da vitória dos nacionalistas franquistas, são apanhadas na teia do novo regime, presas e inocentemente acusadas de terem participado num atentado contra Franco.
Por fim, depois de passarem pelo cárcere e pela tortura, são fuziladas a tiro por uma bateria de jovens soldados.
Uma das linhas condutoras do filme, subtil, implacável, é a presença e o trato da inocência. A inocência em decrescente, quase profética. A inocência das personagens, na ignorância das consequências dos actos, no desconhecimento do que estava para a vir, na impetuosidade dos gestos e dos ideais, no companheirismo e no desespero. Uma inocência que se adivinha trágica a cada minuto que passa, acutilante.
É um filme de época, bem trabalhado do ponto de vista histórico, mas por ventura até de forma atenuada, e ainda assim, muito credível.
Um documento artístico e histórico, para inscrever certos acontecimentos na memória, assimilar, sem floreados ou explicações inocentáveis.
Trata-se de uma das tantas histórias da Espanha, e também do Portugal - porque não dizê-lo - desta época, de certa forma até uma das menores, perante certos outros episódios aterradores da mesma História perpetrados pelo regime franquista, como foi o da matança de Badajoz em 1936, na qual, em apenas dois dias, foram fuzilados cerca de dez mil espanhóis na Praça de Touros de Badajoz, alguns entregues pelo Regime de Salazar a Franco, apanhados pela policia portuguesa ao tentarem fugir para Portugal.
Por fim, depois de passarem pelo cárcere e pela tortura, são fuziladas a tiro por uma bateria de jovens soldados.
Uma das linhas condutoras do filme, subtil, implacável, é a presença e o trato da inocência. A inocência em decrescente, quase profética. A inocência das personagens, na ignorância das consequências dos actos, no desconhecimento do que estava para a vir, na impetuosidade dos gestos e dos ideais, no companheirismo e no desespero. Uma inocência que se adivinha trágica a cada minuto que passa, acutilante.
É um filme de época, bem trabalhado do ponto de vista histórico, mas por ventura até de forma atenuada, e ainda assim, muito credível.
Um documento artístico e histórico, para inscrever certos acontecimentos na memória, assimilar, sem floreados ou explicações inocentáveis.
Trata-se de uma das tantas histórias da Espanha, e também do Portugal - porque não dizê-lo - desta época, de certa forma até uma das menores, perante certos outros episódios aterradores da mesma História perpetrados pelo regime franquista, como foi o da matança de Badajoz em 1936, na qual, em apenas dois dias, foram fuzilados cerca de dez mil espanhóis na Praça de Touros de Badajoz, alguns entregues pelo Regime de Salazar a Franco, apanhados pela policia portuguesa ao tentarem fugir para Portugal.
2 comentários:
Fiquei bastante curiosa em relação ao filme. gostei muito da forma como apresentas a tua opinião.
Lá terei que o ver em breve.
sim, vê e depois dás-me a tua opinião, pode ser?
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