terça-feira, 1 de maio de 2012

quarta-feira, 25 de abril de 2012

quarta-feira, 28 de março de 2012


...as nossas estevas.


Sobrevoar o rosto
Como uma terra alheia

Perceber que tudo se incendeia
Ao estender do corpo

Daniel Faria

domingo, 25 de março de 2012


Saudades...

quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia Mundial da Poesia
(...e a propósito do dia de amanhã)


Morre lentamente,
quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente,
quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente ,
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente,
quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente,
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e
os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente,
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece,
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.

Pablo Neruda



terça-feira, 13 de março de 2012

Se há alguém que ainda não percebeu, pode agora ficar a perceber.




O neoliberalismo segundo Tim McCaskell.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012