sábado, 26 de setembro de 2009





Partindo do relato de um projecto desenvolvido na Estónia em 2008, um grupo de amigos decidiu colocar “Mãos à Obra” e propor “Vamos limpar a floresta portuguesa num só dia”. Em poucos dias estava em marcha um movimento cívico que conta já com cerca de 6000 voluntários.

Neste momento já muitas pessoas acreditam que é possível. O objectivo é juntar o maior número de voluntários e parceiros, para que todos juntos possamos, no dia 20 de Março de 2010, fazer algo de essencial por nós, por Portugal, pelo planeta, e pelo futuro dos nossos filhos.

Muito ainda há a fazer, pelo que toda a ajuda é bem vinda!

A ideia é identificar as lixeiras no interior das florestas e desencadear uma acção de limpeza no dia 20 de Março de 2010 para as eliminiar.
Se quiseres fazer parte deste grupo, inscreve-te aqui.
Uma vez já inscrito, escolhe o grupo mais próximo de ti. Se no teu concelho não existir um grupo, podes sempre cria-lo.

Uma vez inscrito vais recebendo informações, e podes participar no fórum.

O projecto Limpar Portugal está também aberto a parcerias com instituições e empresas, públicas e/ou privadas, que através da cedência de meios (humanos e/ou materiais, à excepção de dinheiro) estejam interessadas em dar o seu apoio ao movimento.

No dia 20 de Março de 2010, por um dia, vamos fazer parte da solução deixando de ser parte do problema.

“Limpar Portugal? Nós vamos fazê-lo! E tu? Vais ficar em casa?"


sábado, 19 de setembro de 2009


A minha baleia está há 7 dias no mar e ainda lhe faltam 5528 milhas (ou Km, não dá para perceber) para chegar ao Japão. Diria que mais uns 20/22 dias para lá chegar.
A Greenpeace está a promover uma campanha, cujo alvo é o governo Japonês, com o objectivo de alertar para a necessidade de parar com as atrocidades que se cometem contra estes animais fantásticos, verdadeiros cruzadores dos mares.
Assim, se acreditas nestas causas, envia a tua baleia aqui.


CANTARES DOS BÚZIOS

Meu coração é um búzio
onde em perpétuo rumor
se alonga a minha saudade
e murmura o meu amor.

Afonso Lopes Vieira, Ilhas de Bruma, 1917.


Remexer nos livros e ter o prazer de encontrar, pela mão do poeta, a palavra feita escultura, uma das mais belas.
Tardes soalheiras, de retiro e reencontro.
Momentos para repousar e vaguear na solidão boa acompanhada da palavra, da luz e da brisa quente que sopra aqui fora.
Afinal, o verão ainda não foi embora.


segunda-feira, 14 de setembro de 2009


Esta coisa da campanha eleitoral é um pouco como os saldos.
Há uma época para eles, mas muito antes já andamos a olhar para as inúmeras promoções, de tal forma que por vezes é maior o tempo que as lojas passam em promoções e descontos, do que com os preços ditos normais.
Agora entrámos em época de saldos na politica e é vê-los acotovelarem-se com argumentos cozinhados por dezenas de assessores da Comunicação (que nós pagamos) e com promessas de última hora para ganhar mais uns votos.
E entram assim nas nossas vidas sem que os queiramos cá.
A semana passada até sonhei que o Louçã tinha ganho as eleições, logo eu, que nunca me lembro dos sonhos.
É a Loucura!
Só é pena que não existam eleições todas as estações…

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Chris - Claire Harvey

De entre um certo número de coisas que não gosto, há uma que me deixa com uma certa melancolia: sentir os dias cada vez mais pequenos, que a noite caí cada vez mais depressa e que o sol inscreve o seu movimento de rotação semi-circular cada vez mais baixo no céu.
Os dias vão ficando mais frescos. O Verão anuncia a sua saída.
De todas estas coisas, há apenas uma boa: a luz da manhã que me entra pelas janelas dentro, e se estende, languidamente, ao longo do dia, no chão, num rasto perpétuo de luz e calor, projectando sombras sinuosas pela casa adentro, avivando cores, aquecendo o ar, preparando-o para a chegada do senhor que se segue.
Lembra-me que devemos tirar o máximo proveito dos dias, que devemos procurar o melhor que cada um deles tem para nos oferecer, para ser descoberto, que há uma rara beleza escondida em todas as estações.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

























Amo-te nesta ideia nocturna da luz nas mãos
E quero cair em desuso
Fundir-me completamente.
Esperar o clarão da tua vinda, a estrela, o teu anjo
Os focos celestes que a candeia humana não iguala
Que os olhos da pessoa amada não fazem esquecer.
Amo tão grandemente a ideia do teu rosto que penso ver-te
Voltado para mim
Inclinado como a criança que quer voltar ao chão.

Fotografia parcial de uma obra de Joana Vasconcelos